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Consumidores de shoppings em 2025: o que atrai cada geração e como as marcas devem se posicionar

22 de agosto de 2025
7 min de Leitura

Os consumidores de shoppings continuam sendo um motor relevante para o varejo físico no Brasil. A pesquisa de julho de 2025 (n = 1.003 entrevistados) revela preferências claras por canais de comunicação, categorias-âncora e formatos de atendimento — com um ponto crucial: a geração do comprador (Z, Y, Boomers) influencia mais o comportamento do que a renda. Para varejistas e gestores, entender essas diferenças é determinante para acertar estoque, comunicação e operação omnicanal.

Perfil dos consumidores de shoppings

A geração molda motivações e escolhas de canal com mais força que a renda:

  • Geração Z (até 27 anos) privilegia descoberta rápida, influência de redes sociais e conveniência do app/WhatsApp para tirar dúvidas e fechar compra.
  • Geração Y (Millennials) busca equilíbrio: pesquisa digital, avaliação de preço/variedade e experiência de loja (experimentação, troca rápida).
  • Boomers valorizam atendimento presencial e credibilidade de marcas-âncora, com menor apelo de canais digitais assíncronos.

Implicação estratégica: segmente por coortes geracionais e “jobs to be done” (descoberta, comparação, presente, troca), e só depois refine por faixa de renda.

Canais de comunicação preferidos

  • WhatsApp lidera com 56% como canal de contato e atendimento, à frente de outros meios.
  • Boomers preferem presencial, com baixa adesão a chat e e-mail.
  • E-mail e chat online têm baixa relevância transversal, especialmente para decisões rápidas.

Como agir

  • Estruture atendimento via WhatsApp com catálogo, carrinho, link de pagamento e handoff humano em até 2–3 minutos.
  • Nas lojas, garanta time treinado para Boomers (argumentação consultiva, demonstrações, troca simplificada).
  • Reposicione e-mail como mídia de relacionamento (ofertas personalizadas e pós-venda), não como canal de resolução imediata.

Marcas que atraem consumidores

As categorias que mais impulsionam visitas e tempo de permanência são moda e beleza/cosméticos, com forte papel de marcas-âncora:

Moda: Renner, C&A, Riachuelo, Zara
Beleza/Cosméticos: O Boticário, Natura, Sephora

Por que atraem

  • Sortimento amplo e renovação rápida (novidades constantes).
  • Preço/valor competitivo por faixa de público.
  • Experiência tátil (provar, testar, combinar looks e fragrâncias) e serviços (troca, presente).

Aplicação prática: use âncoras para gerar tráfego e integrar com lojas satélites via ações cruzadas (vitrines temáticas de corredor, cupons interoperáveis e eventos de estilo/beleza).

Diferenças por geração e renda

  • Gen Z: busca novidade e expressão pessoal; responde bem a drops, collabs e ativações curtas. Conversão cresce com social proof e checkout por WhatsApp.
  • Gen Y: valoriza conveniência + qualidade; sensível a programas de fidelidade e omnicanalidade (compre online, retire na loja, troque em qualquer unidade).
  • Boomers: priorizam confiança e serviço; merchandising claro, atendimento consultivo e políticas de troca transparentes.

Renda modula o ticket e a escolha de marca dentro da mesma jornada. Para o mesmo objetivo (ex.: renovar guarda-roupa), perfis de renda escolherão lojas distintas, mas os gatilhos (serviço, variedade, agilidade) permanecem.

Oportunidades estratégicas para shoppings e varejistas

1) Personalização por geração (sem excluir renda)

  • Segmentos no CRM: Gen Z (novidades, combos, cupons de baixo atrito), Gen Y (benefícios e conveniência), Boomers (serviços e confiança).
  • Ofertas e comunicação “por ocasião” (trabalho, viagem, presente, autocuidado).

2) Integração físico–digital

  • Estoque unificado e promessa real de prazos para clique-e-retire.
  • QR codes em vitrine para tamanhos/cores e reservas em provador.
  • Atendimento proativo no WhatsApp pós-vitrine (recaptura de interesse por geolocalização opt-in).

3) Potencial das marcas-âncora

  • Calendário de eventos de tráfego (lançamentos, consultorias, workshops) em parceria com âncoras de moda e beleza.
  • Bundles cross-lojas: exemplo, compra na âncora de moda libera serviço de make ou desconto em fragrância.

4) Orquestração de canais

  • WhatsApp (56%) como frontdoor: fluxo padronizado, SLA visível e resolução em primeiro contato.
  • Presencial premium para Boomers: treinamento em abordagem, linguagem clara de preço e benefícios, “fila zero” com mobile POS.
  • E-mail e chat como apoio: conteúdo editorial (tendências, guias) e atendimento assíncrono para casos complexos.

5) Métricas que importam

  • Taxa de conversão por canal (WhatsApp vs. loja), tempo de resposta, NPS por geração.
  • Trade-up e cross-sell por âncora (moda → beleza; beleza → acessórios).
  • Footfall e dwell time em eventos sazonais.

Conclusão: o futuro dos consumidores de shoppings

Os consumidores de shoppings em 2025 consolidam três vetores: digitalização do relacionamento (WhatsApp na liderança), força das categorias moda e beleza como ímãs de tráfego e decisões guiadas por geração mais do que por renda. Vence quem:

  • Personaliza experiência por coorte geracional e ocasião de compra.
  • Conecta fisital com estoque unificado e atendimento ágil.
  • Alavanca âncoras para gerar fluxo e elevar o ticket via parcerias internas.

Para gestores e varejistas, a recomendação é clara: reorientar CRM, operação e calendário promocional para refletir esses hábitos — e transformar tráfego em relacionamento de longo prazo.

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