A Marisa acaba de dar um salto ousado no universo da inovação e do branding com o lançamento da Marisa Maiô, uma personagem virtual criada com inteligência artificial generativa. Apresentada ao público no Dia das Mães de 2025, essa nova “porta-voz digital” é muito mais que uma ação promocional: ela representa uma mudança estratégica na forma como marcas se conectam com suas consumidoras.
Desenvolvida em parceria com a agência Africa Creative, a personagem já nasceu com uma missão clara — traduzir o tom de voz leve, otimista e inspirador da Marisa em todas as frentes de comunicação digital da marca.
Neste artigo, vamos entender por que a Marisa Maiô simboliza uma nova era da comunicação de moda e como outras marcas estão trilhando o mesmo caminho. Vamos falar de branding, IA generativa e do futuro das garotas-propaganda virtuais.
Por que a Marisa criou a Marisa Maiô?
A criação da personagem está alinhada à estratégia de humanização da marca. Em um ambiente digital cada vez mais saturado, a Marisa buscava uma forma de se comunicar de maneira mais próxima, personalizada e consistente com sua identidade.
A Marisa Maiô atua como uma extensão da marca, reforçando valores como otimismo, leveza e conexão com a mulher brasileira contemporânea. Ela aparece em vídeos, redes sociais e outras iniciativas digitais, sendo uma figura constante — e controlada — que mantém a coerência da mensagem em todos os canais.
A generativa no branding: os bastidores da criação da Marisa Maiô
A personagem foi desenvolvida com o uso de tecnologia de IA generativa, unindo criatividade, estratégia e inovação. A Africa Creative, responsável pelo projeto, trabalhou em conjunto com os times de branding e tecnologia da Marisa para criar uma figura visual e discursiva que traduzisse o “espírito Marisa”.
Cada detalhe foi pensado: da aparência às expressões faciais, do estilo de roupa ao vocabulário usado nas interações. A IA permitiu personalizar tudo com precisão e escalar essa criação para múltiplos formatos, sem depender de agendas ou limitações humanas.
Garotas-propaganda virtuais: uma tendência que cresce no varejo brasileiro
A Marisa Maiô não está sozinha. Outras grandes marcas da moda e do varejo também apostaram em personagens de IA para representar seus valores:
- Renner criou a Yuna, uma influenciadora virtual que explora lifestyle e tendências.
- Riachuelo apresentou a A.RI.A, com foco em moda e comportamento digital.
- O Boticário lançou a Yara, voltada para conversas sobre beleza e diversidade.
Essas iniciativas apontam para uma nova era das garotas-propaganda, onde as marcas têm controle total sobre imagem, narrativa e engajamento — um diferencial competitivo importante num cenário de volatilidade e cobrança constante por autenticidade.
Vantagens estratégicas das personagens de IA para marcas
Adotar uma personagem de IA como a Marisa Maiô oferece uma série de vantagens, tanto no discurso quanto nas operações:
No branding:
- Consistência na comunicação visual e verbal
- Fortalecimento do tom de voz da marca
- Maior controle sobre reputação e imagem
Na operação:
- Redução de riscos com influenciadores humanos
- Escalabilidade de conteúdo para diversos canais
- Integração com e-commerce, vídeos, redes sociais e até atendimento
Essa abordagem também permite testes e ajustes rápidos, de acordo com a resposta do público, otimizando o ROI de campanhas digitais.
Tecnologia x autenticidade: como o público está reagindo?
A recepção da Marisa Maiô foi, em sua maioria, de curiosidade e entusiasmo, especialmente entre consumidoras conectadas com o universo digital e de inovação.
No entanto, também surgiram questionamentos sobre autenticidade e identificação. Será que uma personagem criada por IA pode representar de forma real uma mulher brasileira? A resposta talvez esteja no equilíbrio: usar a tecnologia como ferramenta de diálogo, não como substituição total da experiência humana.
A marca vem trabalhando esse ponto com transparência, mostrando os bastidores da criação e reforçando que a personagem não anula as relações humanas, mas sim amplia as possibilidades de conversa e conexão.
FAQ: Perguntas frequentes sobre a Marisa Maiô
• A Marisa Maiô substitui modelos humanas?
Não. A personagem atua como uma extensão digital da marca, complementando a presença de pessoas reais nas campanhas e nas lojas.
• Qual a vantagem de usar IA em campanhas de moda?
Maior controle da narrativa, personalização do conteúdo e escalabilidade, além de reduzir riscos de imagem.
• Como a personagem foi criada?
Através de IA generativa, com apoio da agência Africa Creative, envolvendo branding, tecnologia e dados comportamentais.
• Ela será usada em vendas e atendimento?
Sim. A Marisa estuda formas de integrar a personagem a canais como e-commerce e SAC digital, com foco em experiência de marca.
• Outras marcas também estão fazendo isso?
Sim. Renner, Riachuelo e O Boticário já lançaram suas garotas-propaganda digitais, mostrando que é uma tendência crescente.
Próximo passo: o que a sua marca pode aprender com a Marisa Maiô?
A Marisa Maiô é um exemplo claro de como a inovação tecnológica pode se unir ao branding para criar conexões mais relevantes e estratégicas com o público. Seja você profissional de marketing, branding ou moda, vale a pena observar de perto os próximos passos dessa personagem — e refletir sobre como a IA pode ajudar sua marca a contar histórias mais consistentes, autênticas e envolventes.
Fique de olho nos próximos capítulos da Marisa Maiô — e no futuro das campanhas que estão por vir.