Decodificando o Caos: O que é Estética Brain Rot e Como Marcas Podem se Conectar

2 de junho de 2025
3 min de Leitura

Tudo começou com uma frase esquisita…

Outro dia, meu filho de 7 anos repetia, sem parar, uma frase que parecia uma mistura de italiano com meme: “Ballerina Cappuccina, regina della mattina!”. Ri. Mas também fiquei curiosa. Perguntei de onde vinha aquilo — e ele me mostrou um vídeo bizarro, cheio de efeitos, personagens absurdos e uma estética que desafiava tudo o que a gente aprende sobre “conteúdo bem feito”.

Era ali que começava minha imersão no universo da estética brain rot — uma estética digital que, à primeira vista, parece apenas ruído… mas que, na verdade, diz muito sobre como os jovens se expressam, se conectam e consomem conteúdo.

A estética brain rot e o novo código cultural da juventude

A estética brain rot nasceu entre usuários do TikTok e Reddit, mas rapidamente se espalhou por toda a internet. Ela combina personagens nonsense (como Bombardiro Crocodilo, um avião com cabeça de crocodilo) com narrações rimadas, visuais exagerados e humor caótico.

Mais do que memes, esses vídeos representam códigos de pertencimento, formas de aliviar o excesso de estímulo e manifestações de identidade digital.

Segundo dados do TikTok, a hashtag #brainrot já ultrapassou 3 bilhões de visualizações em 2025.

Como marcas podem (e devem) agir diante desse caos

Para marcas e empresas que desejam conversar com a Geração Z e Alpha, ignorar esse tipo de linguagem é um erro. O papel de uma agência de publicidade, como explicamos neste artigo “O que faz uma agência de publicidade?”, vai muito além da criação de campanhas bonitas: é entender o comportamento das pessoas e traduzi-lo em ações de marca autênticas e eficazes e atuar como uma ponte entre dados culturais emergentes e estratégias de posicionamento. Ao analisar fenômenos como a estética brain rot, conseguimos oferecer aos nossos clientes:

Direcionamento criativo com insights reais de comportamento;

Tradução de tendências caóticas em campanhas estratégicas;

Acompanhamento do tom para evitar o “cringe publicitário”;

Criação de ações digitais que gerem pertencimento e conexão verdadeira.

Quando o nonsense faz sentido: exemplos de marcas que acertaram

Flamengo
Transformou seu mascote em Urubini Flamenguini e viralizou ao usar linguagem brain rot pós-jogo.
Resultado: engajamento altíssimo e buzz cultural entre torcedores jovens.

KFC Espanha
Criou brinquedos com personagens do universo brain rot para o público infantil.
Resultado: aumento de vendas e forte presença em redes sociais.

Ryanair
Incorporou personagens absurdos em campanhas digitais.
Resultado: milhares de compartilhamentos no TikTok e aumento da afinidade com jovens viajantes.

Transformar o caos em estratégia

Se a sua marca atende jovens — direta ou indiretamente —, ignorar movimentos como o brain rot é perder relevância. A Dois Z ajuda a traduzir esse ruído para sua realidade:

✅ Identificamos quais elementos da estética digital podem fazer sentido para a sua comunicação;
✅ Desenvolvemos campanhas com humor inteligente, timing cultural e identidade própria;
✅ Garantimos que sua marca entre na conversa como convidada, não como intrusa.

Takeaways para sua marca não ser só mais um meme forçado:

Não tente copiar o meme. Entenda o que ele comunica.

Evite a estética da perfeição. O “erro” é uma resposta ao excesso de idealização.

Timing e tom são tudo. A linguagem da Geração Z é rápida, irônica e emocional.

Tropicalize com inteligência. O humor brasileiro tem ritmo, ginga e gambiarra — e isso pode ser um ativo.

Brain rot e branding: perguntas que sempre surgem

  1. O que é estética brain rot?
    É uma estética digital caótica e nonsense que usa humor, colagens visuais e personagens bizarros para criar identificação com a Geração Zalpha.
  2. Isso serve só para marcas jovens?
    Não. O importante é adaptar a linguagem sem perder autenticidade. Uma marca de banco, por exemplo, pode explorar esse humor se fizer sentido dentro de uma campanha segmentada.
  3. Como uma agência pode ajudar?
    Agências como a Dois Z ajudam a traduzir essas estéticas em estratégias reais: desde o conteúdo visual até o planejamento de campanhas de mídia.
  4. Vale a pena investir nisso?
    Se o seu público está nos 12–30 anos, sim. Você não precisa “virar meme”, mas precisa compreender o que eles estão dizendo — mesmo que pareça caótico.

Quer entender como sua marca pode se comunicar com o público jovem sem ser forçada?
Acesse nosso site e fale com a Dois Z. A gente te ajuda a decodificar o caos — e transformar memes em estratégia.

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