Tudo começou com uma frase esquisita…
Outro dia, meu filho de 7 anos repetia, sem parar, uma frase que parecia uma mistura de italiano com meme: “Ballerina Cappuccina, regina della mattina!”. Ri. Mas também fiquei curiosa. Perguntei de onde vinha aquilo — e ele me mostrou um vídeo bizarro, cheio de efeitos, personagens absurdos e uma estética que desafiava tudo o que a gente aprende sobre “conteúdo bem feito”.
Era ali que começava minha imersão no universo da estética brain rot — uma estética digital que, à primeira vista, parece apenas ruído… mas que, na verdade, diz muito sobre como os jovens se expressam, se conectam e consomem conteúdo.
A estética brain rot e o novo código cultural da juventude
A estética brain rot nasceu entre usuários do TikTok e Reddit, mas rapidamente se espalhou por toda a internet. Ela combina personagens nonsense (como Bombardiro Crocodilo, um avião com cabeça de crocodilo) com narrações rimadas, visuais exagerados e humor caótico.
Mais do que memes, esses vídeos representam códigos de pertencimento, formas de aliviar o excesso de estímulo e manifestações de identidade digital.
Segundo dados do TikTok, a hashtag #brainrot já ultrapassou 3 bilhões de visualizações em 2025.
Como marcas podem (e devem) agir diante desse caos
Para marcas e empresas que desejam conversar com a Geração Z e Alpha, ignorar esse tipo de linguagem é um erro. O papel de uma agência de publicidade, como explicamos neste artigo “O que faz uma agência de publicidade?”, vai muito além da criação de campanhas bonitas: é entender o comportamento das pessoas e traduzi-lo em ações de marca autênticas e eficazes e atuar como uma ponte entre dados culturais emergentes e estratégias de posicionamento. Ao analisar fenômenos como a estética brain rot, conseguimos oferecer aos nossos clientes:
Direcionamento criativo com insights reais de comportamento;
Tradução de tendências caóticas em campanhas estratégicas;
Acompanhamento do tom para evitar o “cringe publicitário”;
Criação de ações digitais que gerem pertencimento e conexão verdadeira.
Quando o nonsense faz sentido: exemplos de marcas que acertaram
Flamengo
Transformou seu mascote em Urubini Flamenguini e viralizou ao usar linguagem brain rot pós-jogo.
Resultado: engajamento altíssimo e buzz cultural entre torcedores jovens.
KFC Espanha
Criou brinquedos com personagens do universo brain rot para o público infantil.
Resultado: aumento de vendas e forte presença em redes sociais.
Ryanair
Incorporou personagens absurdos em campanhas digitais.
Resultado: milhares de compartilhamentos no TikTok e aumento da afinidade com jovens viajantes.
Transformar o caos em estratégia
Se a sua marca atende jovens — direta ou indiretamente —, ignorar movimentos como o brain rot é perder relevância. A Dois Z ajuda a traduzir esse ruído para sua realidade:
✅ Identificamos quais elementos da estética digital podem fazer sentido para a sua comunicação;
✅ Desenvolvemos campanhas com humor inteligente, timing cultural e identidade própria;
✅ Garantimos que sua marca entre na conversa como convidada, não como intrusa.
Takeaways para sua marca não ser só mais um meme forçado:
Não tente copiar o meme. Entenda o que ele comunica.
Evite a estética da perfeição. O “erro” é uma resposta ao excesso de idealização.
Timing e tom são tudo. A linguagem da Geração Z é rápida, irônica e emocional.
Tropicalize com inteligência. O humor brasileiro tem ritmo, ginga e gambiarra — e isso pode ser um ativo.
Brain rot e branding: perguntas que sempre surgem
- O que é estética brain rot?
É uma estética digital caótica e nonsense que usa humor, colagens visuais e personagens bizarros para criar identificação com a Geração Zalpha. - Isso serve só para marcas jovens?
Não. O importante é adaptar a linguagem sem perder autenticidade. Uma marca de banco, por exemplo, pode explorar esse humor se fizer sentido dentro de uma campanha segmentada. - Como uma agência pode ajudar?
Agências como a Dois Z ajudam a traduzir essas estéticas em estratégias reais: desde o conteúdo visual até o planejamento de campanhas de mídia. - Vale a pena investir nisso?
Se o seu público está nos 12–30 anos, sim. Você não precisa “virar meme”, mas precisa compreender o que eles estão dizendo — mesmo que pareça caótico.
Quer entender como sua marca pode se comunicar com o público jovem sem ser forçada?
Acesse nosso site e fale com a Dois Z. A gente te ajuda a decodificar o caos — e transformar memes em estratégia.